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quinta-feira, 22 de março de 2012

RODA DO NORTE




 Fonte imagem: arquivo Coven Lua de Prata

Os pentagramas amarelos representam as grandes festividades de Samhain, Imboc, Beltane e Lughnasadh; os pentagramas pretos representam os solticios de Litha e Yule e os equinocios de Mabon e Ostara
TABELA DE CORRESPONDÊNCIA RODA DO NORTE

          A tabela abaixo mostra a relação entre os meses do ano, os Sabbaths, Esbbaths (nome da lua cheia) e a estação do ano em  que cada Sabbath é realizado.
         
         As datas do começo das estações podem variar um pouco, um dia para mais ou para menos.
        
        A Lua Azul é a 4ª lua cheia de uma estação ou a 2ª lua cheia de um mês.

Fonte imagem: arquivo Coven Lua de Prata




 pesquisa:    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lua_cheia#Nomes_das_Luas_cheias
                   http://pt.wikipedia.org/wiki/Roda_do_Ano
                   Wicca saindo das Sombras, MilleniunM
                   A Bruxaria Moderna ou Neo-Paganismo - Por Juliana Maisonnette
                   Wicca, a feitiçaria moderna de Gerína Dunwich
                   A B C da Bruxaria, Claudiney Prieto

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terça-feira, 13 de março de 2012

CAILLECH



 CAILLECH
DEUSA CELTA DA NOITE E DA MORTE

Fonte imagem: http://www.hranajanto.com/pgfx/BW/cailleach-bheur-200.gif

Etimologia

A palavra Cailleach significa "a mãe anciã" ou "a velha" no gaélico moderno, e provém do irlandês antigo caillech ("véu"), que provavelmente tenha a mesma origem que o latim pallium ("pálio", "capa"). Este termo passou para a língua gaélica durante as invasões romanas ao território celta; ao adaptar a palavra à dicção celta, o "p" mudou para "c", e a terminação foi substituída por –ach, que neste idioma servia para marcar adjetivos qualificativos. Com a raiz latina pallium e o morfema celta -ach, o significado literal de Cailleach seria "a velha com véu", "a anciã que está de véu". Este vocábulo é por vezes usado como sinônimo de bruxa na Irlanda e na Escócia. Enquanto a Bheur, a sua origem é desconhecida. Berry, uma das suas variantes, significa "baga" em inglês. Adicionalmente, acredita-se que deste vocábulo derive o nome da península de Beara, possível local de origem desta deusa. Em resume, o significado completo do nome Cailleach Bheur, em todas as suas variantes, poderia ser "a anciã com véu que habita em Beara". Outro possível significado desta palavra em gaélico é "amarelo", cor considerada nesta mitologia como a da morte e da putrefação.

Aparência física e características

A deusa Cailleach era representada usualmente como uma anciã de pele azulada, um só olho no centro da testa que lhe dava certo parecido com o ciclope Polifemo, dentadura de urso e colmilhos de javali. Era representada com vestimenta cinzenta, com um avental e com uma espécie de xale ou de capa de tela escocesa nos ombros; e portando às costas uma aljava com flechas de ouro e um arco de madeira de sabugueiro para atacar a quem matasse lobos, javalis e cervos, animais que defendia. Pelo contrário, segundo outra versão, ajudava os caçadores a localizarem esses animais, indicando-lhes onde e quando lançar as flechas. Outras lendas falam da sua varinha mágica, feita de madeira de azevinho, que usava para murchar as folhas no início do Outono e para se converter finalmente em pedra no fim do Inverno. Segundo outras fontes, a varinha era feita com pele humana e na sua saia havia rochas que iam caindo quando avançava. Outra lenda afirma que uma longa caminhada da Cailleach teria originado todos os vales, montanhas e lagos. Adicionalmente, no Inverno, segundo outras tradições, ia montada num grande lobo voador, distribuindo o frio em todas as regiões.
A crença mais estendida entre os celtas da Grã-Bretanha era que, na realidade, Cailleach, a velha feiticeira protetora, era a mesma pessoa que a deusa do fogo, da poesia e da Primavera, Brigit. No final da estação invernal, a primeira, segundo as lendas dos gauleses, tornava-se voluntariamente numa rocha de grande tamanho, situada junto a um azevinho, local no que não cresce a erva pelo desgosto que a esta lhe provoca. Contudo, segundo outras lendas celtas, viaja em 31 de janeiro para a ilha de Avalon, onde fica a "árvore da juventude eterna", da qual comia para se tornar nova e atraente, transformando-se assim em Brigit. Assim, podia acudir à celebração do Imbolc, um ritual celta no início da Primavera, para que a terra reverdecesse. Outra versão da mesma história sustém que na realidade, a Cailleach mantém prisioneira a Brigit todos os anos para a libertar em Imbolc, o seu ritual sagrado. Também pode ser liberta por Angus McOg, uma divindade celta do amor que se mantém sempre jovem. Outra crença dos celtas sobre esta deusa é que "nasce" velha no início do Inverno e depois vai rejuvenescendo sem se converter em pedra nem viajar até Avalon, mas pela autoria de um processo natural. Esta tradição estava difundida, sobretudo, em Gales e na Inglaterra. Cailleach também prediz o clima, protege os druidas e transforma-se em grou para salvar grandes distâncias. A Rainha do Inverno, título que lhe adjudicavam os celtas, buscava guerreiros e heróis nas florestas pedindo amor, e quando o recebia transformava-se numa formosa mulher jovem. Quando o seu esposo falecia, repetia a mesma operação. Tinha pelo menos cinquenta filhos, entre os quais havia povos e raças na íntegra.

sábado, 3 de março de 2012

NORTE OU SUL?



NORTE OU SUL?


Devemos seguir a Roda do Ano com as datas pelo Hemisfério Norte ou pelo Hemisfério Sul?
Praticantes que adotam, para a comemoração de seus Sabbaths, datas do Hemis­fério Norte, normalmente alegam que, tendo sido a Europa o berço da bruxaria, ou mesmo Wicca como conhecemos atualmente, com um maior número de praticantes e o
tradicionalismo das datas, estariam ligando-se a um egrégora * mais bem fundamentado e poderoso.
Não quero aqui tirar a razão desse pensamento ocultista, mas, a meu ver, seguindo os 13 princípios da bruxaria (conselho Gardneriano), em suas primeiras linhas, seremos capazes de ler:
"Nós praticamos ritos para nos alinharmos ao ritmo natural das forças vitais, marcados pelas fases da Lua e aos feriados sazonais."
A troca de hemisférios demanda automaticamente a troca de estações, inverno pelo verão, etc. Assim, em minha opinião prática, não conseguiria estar em pleno verão rendendo graças ao inverno. Uma questão de escolha simples e ligada à energia. Se praticamos ritos (Sabbaths e Esbbaths) para nos alinharmos ao ritmo natural (natureza, estação) das forças vitais, como fazê-lo não estando exatamente na estação ligada ao festival? Mas essa é uma opinião, respeito os que conseguem festejar um festival de inverno estando sua área geográfica em pleno verão, eu apenas é que não conseguiria.
* Egrégora - A origem do termo EGRÉGORA é a mesma de "gregário", do latim gragariu: que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas. No plano da espiritualidade, usa-se o nome egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que congregamos forças, pensamentos ou vibrações com um determinado fim ou direcionamento espiritual. (M.T. Piacentini).

Trecho do livro: A Wicca Saindo das Sombras. MillenniuM